terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

SUBMARINOS E CRISTÃOS – FINAL



Como um submarino mergulha?

O submarino possui dois cascos: um resistente, que possui uma polegada de aço, o que faz com que ele resista às altas pressões existentes debaixo da água, e outro não resistente.
Entre os dois cascos estão localizados os tanques de lastro, são estes que farão com que o navio “mergulhe”.
Como funcionam os tanques de lastro? Os ditos tanques possuem uma abertura na parte superior, chamada “suspiro” e outra na parte inferior, chamada “Kingston”.
Quando o submarino está na superfície, os tanques de lastro estão cheios de ar, a água não entra pelo Kingston e o navio fica “leve” o suficiente para se manter na superfície. O ar que enche os tanques impede que a água entre.
Para o submarino imergir, abre-se os “suspiros”. O ar de dentro dos tanques sai e permite a entrada da água do mar. O submarino fica mais pesado e mergulha.
Quando o submarino está submerso e quer vir à superfície, faz-se a operação inversa: com os suspiros fechados injeta-se ar de alta pressão nos tanques e este expulsa a água, fazendo o submarino ficar mais leve e subir.
Lá vem o irmão Ricardo de novo!!! O que é que isto tem a ver com a vida do crente???
Bem...
Tem a ver que nossa vida também, dependendo de estar cheia ou vazia, pode nos levar a ter um relacionamento mais “profundo” ou mais “raso” com Deus.
Vida cheia ou vazia? De quê?
Primeiro: para que tenhamos um relacionamento mais profundo com Deus precisamos nos esvaziar do “EU”. O “EU” precisa sair do nosso “tanque”, da nossa vida. As nossas opiniões, nossos motivos, nossas vontades, dão lugar à vontade de Deus e à sua Palavra.

"Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo o entendimento à obediência de Cristo;" (II Coríntios 10 : 5)

Segundo: queremos mergulhar? Então o “EU” tem que sair para que Deus possa “entrar”. Se o “EU” não sai, Deus não entra. Tal qual a água não pode entrar, se o tanque de lastro permanecer cheio de ar.
O legal é que a recíproca é verdadeira: Com Deus “enchendo” o nosso tanque, nossa vida, o “EU” fica do lado de fora.

"E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;" (Efésios 5 : 18)

Vivemos dias em que os verdadeiros crentes, precisam estar cheios de Deus. Cheios da Sua graça, misericórdia e amor. Deus precisa ser a nossa prioridade.
A nossa vida precisa estar dilatada para que Cristo possa preencher todo o nosso ser.

"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim." (Gálatas 2 : 20)

"Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus." (Atos 20 : 24)

Cheios de ar, do “EU”, estamos na verdade, vazios. Vazios não teremos capacidade de resistir ao que está por vir.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

SUBMARINOS E CRISTÃOS – PARTE DOIS



Continuando aquela nossa conversa sobre submarinos...

Excetuando-se os submarinos americanos e russos, que alcançam grandes velocidades, a maior arma que um submarino possui é o silêncio. É isto mesmo. Um submarino silencioso consegue se aproximar do alvo, fazer um ataque e evadir sem que os navios que estão na superfície consigam detectá-lo.

Muitas vezes, durante exercícios de guerra, o submarino em que eu servia, passava por baixo de vários navios de superfície, atacava um alvo principal e fugia deixando atônitas todas as outras embarcações.

Apesar de primar pelo silêncio, o submarino precisa, para detectar alvos, emitir um som, o chamado BIP SONAR. O que é o BIP SONAR? É um som eletrônico, de curta duração, que, após ser emitido pelo sonar do submarino, se propaga através da água até atingir um obstáculo e produzir um eco. Este eco volta ao submarino e é interpretado pelos equipamentos. Pode ser uma pedra, um outro submarino, um navio de superfície ou outro objeto qualquer.

O que isto tem a ver com o cristão? Bem...

O silêncio também é uma arma poderosa na vida do crente*.

É sabido que corremos um risco muito grande de pecar quando falamos demais. Um crente que fala muito é igual a um submarino barulhento: pode ser facilmente detectado e destruído. Não é à toa que encontramos várias advertências na Palavra de Deus contra esta prática. Citarei apenas algumas:

"Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio." (Provérbios 10: 19)

"Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." (Tiago 1: 19)

"Provaste o meu coração; visitaste-me de noite; examinaste-me, e nada achaste; propus que a minha boca não transgredirá." (Salmos 17: 3)

"EU disse: Guardarei os meus caminhos para não pecar com a minha língua; guardarei a boca com um freio, enquanto o ímpio estiver diante de mim." (Salmos 39: 1)

"O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que abre muito os seus lábios se destrói." (Provérbios 13: 3)

"O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias." (Provérbios 21: 23)


Há duas formas do sonar do submarino operar: uma é a forma ativa, outra é a passiva. A ativa, já citada, é quando o submarino emite um BIP SONAR e espera uma resposta, chamada eco.

Na forma passiva, o submarino fica em silêncio e aguarda para ouvir os sons emitidos pelos alvos.
Como cristãos que somos, pergunto eu: quem é o nosso alvo? Quem é aquele que mais almejamos? Quem é aquele que é o objetivo maior de toda a nossa vida? Quem é o nosso desejado?

Como cristãos não podemos ter outra resposta, a não ser: JESUS CRISTO. O Maravilhoso, O Eterno, O Senhor. Oh, glória!

Para alcançá-LO, “detectá-LO”, chegar-se a Ele, encontrá-LO, devemos “emitir” nossas orações e esperar Dele a resposta magnífica. Esta resposta, é preciso deixar claro, nem sempre é um sim ou um não, mas simplesmente o estar junto. Creio que a resposta mais almejada para nossas vidas é a aprovação de Cristo a uma vida de obediência.

“E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar.
Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim.E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo.” (II Co 12.7-9)


Às vezes, tal qual o sonar em busca passiva, não devemos emitir som algum, mas apenas ficar em silêncio e ouvir o que Cristo tem para nós. Ficar em silêncio diante do Reis dos Reis, também é uma forma deliciosa de oração.

"Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver." (Êxodo 14 : 13)

Sendo assim, deixo um conselho para todos nós:

"PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta," (Hebreus 12 : 1)

*normalmente usarei esta expressão para designar o salvo, lavado e remido no sangue de Cristo, o nascido de novo.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

SUBMARINOS E CRISTÃOS – PARTE UM



Sou militar da Marinha do Brasil. Servi dez anos embarcado em submarinos.

Submarinos são navios estranhos. Vejamos:

Os navios foram feitos para navegar sobre as águas.

Como pode um objeto tão pesado não afundar? Perguntaria alguém. Segundo Arquimedes (287-212 a.C.) é por que “a massa de líquido deslocada por um objeto, é igual à massa do objeto”. Por isto navios gigantescos podem singrar os mares sem problema algum.

O submarino não foi projetado para navegar sobre as águas, e sim submerso. Quando está navegando na superfície, enfrenta muitas adversidades, pois não foi feito para isto.

Quando o submarino está navegando na superfície, balança tanto (na Marinha usamos o termo “jogar”) que muitos passam mal (“marear”). Almoçar ou jantar é uma dificuldade, pois às vezes os pratos não param sobre a mesa.

Ao mergulhar, isto é, imergir, tudo se acalma. Abaixo da superfície da água o submarino não “joga”, é como se estivéssemos em terra seca.

Mas o que é que tem a ver submarinos com nossa vida espiritual? Bem...

O crente também é assim, tal qual o submarino. Não fomos criador para termos uma vida de relacionamento superficial com Cristo. Quando adotamos este tipo de vida na caminhada cristã, enfrentamos muitas adversidades, começamos a “jogar”, começamos a ser “balançados” de um lado para o outro. Segundo a Bíblia, ficamos tal qual meninos inconstantes.

“Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” (Ef 4.14)

O próprio Cristo não quer que sejamos superficiais, rasos, mas quer se tornar íntimo de nós. Quer ter conosco o tipo de união que implica em aprofundamento. Um tipo de união que requer um “mergulhar”, um “imergir” na comunhão com Ele.

Este tipo de relacionamento que Cristo quer ter conosco e que deve ser a busca incansável de todo Cristão, demanda conhecimento. Ora, conhecimento de Deus só vem através de busca constante, pela oração, pela Palavra e pelo jejum, armas poderosíssimas que nos proporcionam uma só vida com Cristo. Ao ponto de podermos falar como Paulo:

“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Gl 2.20)

Quando “mergulhamos” em Cristo, tudo se torna diferente, tudo se torna melhor. Até as adversidades da vida são transformadas, por que são encaradas com olhos espirituais, e são enfrentadas com o poder da confiança de quem está nas mãos de Deus.

“Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” (II Co 3.18)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

UM CRENTE ATOLADO NA LAMA

“Então tomaram a Jeremias, e o lançaram na cisterna de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; e desceram a Jeremias com cordas; mas na cisterna não havia água, senão lama; e atolou-se Jeremias na lama.” (Jr 38.6)

Quando falamos que um servo de Deus está na lama, logo pensamos que este homem está envolvido com o pecado, com sujeira, com corrupção ou com qualquer outra coisa que atente contra o seu testemunho cristão.

Não foi assim com Jeremias.

Israel estava imerso em pecados: idolatria, desobediência, rebeldia e por aí vai...

A situação era tão catastrófica que Deus comparou várias vezes o povo de Israel com prostitutas, e daquelas bem depravadas.

“E vi que, por causa de tudo isto, por ter cometido adultério a rebelde Israel, a despedi, e lhe dei a sua carta de divórcio, que a aleivosa Judá, sua irmã, não temeu; mas se foi e também ela mesma se prostituiu.
E sucedeu que pela fama da sua prostituição, contaminou a terra; porque adulterou com a pedra e com a madeira.” (Jr 3.8,9)

Deus levantou o profeta Jeremias para profetizar o mau que viria sobre Israel em consequencia de seus pecados. Os líderes do povo, irados com Jeremias, o prenderam e o lançaram em uma cisterna cheia de lama, e lá, o profeta ficou literalmente atolado.

O profeta estava na lama, não como castigo por algum erro cometido, ou mesmo como consequencia de seus atos, mas, em última instância, por fazer exatamente a vontade de Deus.

Pelos mesmos motivos que Jeremias, quantos de nós também não gostariam de estar atolados na lama?

Eu Gostaria.

“Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal.” (I Pe 3.17)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O BARRO E O OLEIRO



“A PALAVRA do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo:
Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas.
Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer.” (Jr 18.1-4)

Quando lemos este trecho da Palavra de Deus, é claro que logo vem à nossa mente o aspecto positivo da passagem, qual seja: Deus é o oleiro por excelência. Ele tem poder para pegar um monte de barro que está sem forma e transformá-lo no melhor vaso.

Assim Ele pode fazer com nossas vidas: transformar um viver arruinado em uma vida que lhe agrade. Transformar vidas despedaçadas em vidas de honra ao Seu Nome.

Mas qual seria a visão negativa destes versículos? Bem...

A forma que o barro toma depende de quem o molda. Somos o barro. Quem ou o quê está nos moldando?

Cabe aqui ressaltar que, no caso do Homem-barro, o moldador ou oleiro, vai trabalhar segundo a nossa anuência.

Volto a perguntar: a quem estamos dando permissão para nos moldar? A Deus? Ao Mundo? A Carne? Ou ao nosso adversário?

Moldar é dar forma a alguma coisa. A forma, ainda que seja a do barro, não é conseguida de uma hora para outra, demanda tempo. O oleiro é alguém de paciência, que aplica o seu tempo em moldar o barro de acordo com sua vontade.

Se nós, Homens-barro que somos, permitimos a outro oleiro qualquer trabalhar nossa vida, logo teremos uma forma que provavelmente será desagradável ao Oleiro por excelência.

Mas deixemos de teorias e vamos para a prática.

Com quem gastamos nosso tempo? Estamos dando chance ao Oleiro por excelência de nos colocar na roda de moldagem e nos dar uma forma maravilhosa?

Nossa atenção está voltada para o Deus Todo-poderoso? Passamos tempo com ele? Estamos com nossas Vidas-barro nas mãos poderosas do Altíssimo, permitindo que ele dê uma forma santa ao barro sem forma?

Eu sei que são muitas as perguntas, mas minha intenção é deixar claro que o barro por si mesmo não pode adquirir uma forma. Não está no barro a auto-formatação.

Talvez esteja aí a dificuldade que muitos têm encontrado de assumir uma forma santa, pois quanto mais pensamos que podemos ter uma forma maravilhosa através da nossa própria capacidade, mas estamos nos sujeitando a um outro oleiro: a carne.

A carne pode nos moldar? Sim, pode.

Jesus falou assim:

“... Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim.
Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer...” (Jo 15.4,5)

Sem Cristo nada podemos fazer. Se estivermos tentando, como Crentes-barro, adquirir uma forma agradável a Deus, sem as mãos de Cristo, estamos tentando ser oleiros de nós mesmos. Logo: estamos na carne, e “... os que estão na carne não podem agradar a Deus." (Rm 8 : 8).

Ainda mais:

"Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser." (Romanos 8 : 7)

"Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito." (Romanos 8 : 5)

"Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis." (Romanos 8 : 13)

O mundo pode nos moldar? Sim, pode.

Tanto pode que o apóstolo Paulo nos orientou que não devíamos tomar a forma do mundo.

“... E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Rm 12.2

Ser “conformado” é assumir a forma que o mundo nos propõe.

Se a sua cabeça e seu coração estão sendo cheios pelas coisas do mundo, você está na roda de moldar que o mundo lhe oferece.

Esta moldagem que o mundo quer lhe dar vai de encontro à moldagem de Deus. Devemos entender “mundo” aqui como todo um esquema, uma doutrina, uma filosofia, contrários à Palavra de Deus. Quer ver?

A Palavra de Deus condena o homossexualismo. Qual o esquema que querem nos empurrar? Querem que sejamos tolerantes com esta afronta ao Altíssimo. Corremos até mesmo o risco de sermos presos ao pregarmos contra esta aberração. Já existem leis tramitando no Congresso Nacional, com intuito de nos obrigar a aceitarmos tudo isto como normal. Isto é só um exemplo dentre muitos que poderíamos citar aqui.

Qual a posição que os Crentes-barro devem tomar? Ficar firmes, totalmente conformados, isto é, moldados pela Palavra de Deus.
Nosso inimigo pode nos moldar? Como no caso da carne e do mundo, se consentirmos, sim.

Tudo que o inimigo quer é nos afastar de Deus. Para isto ele vai usar todos os meios que estiver ao seu alcance, pois ele sabe que um ramo grudado, ligado, unido à videira é uma arma poderosa. Um míssil em potencial, que pode explodir terrenos ocupados por ele.

Por isso:

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo. Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes. Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça; E calçados os pés na preparação do evangelho da paz; Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” (Ef 6.10-17)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O que podemos fazer?

Vivemos em uma sociedade que a cada dia se deteriora mais. Os princípios morais e sociais que sempre sustentaram o nosso povo, vão cada vez mais para a lama. Aborto, união homossexual, intromissão do estado querendo nos dizer como criar nossos filhos, corrupção, mentiras deslavadas, inversão de valores e por aí vai...

O que a pouco tempo atrás seria escandaloso, hoje não provoca nem caras rosadas. O mau se instalou em nossa terra. Chuvas de iniquidade desabam torrencialmente sobre nossa nação. O que podemos fazer, como povo de Deus, no meio de uma geração corrompida? Respondo: Não podemos calar. Falar. E falar usando todos os meios que nos são disponibilizados. Por isso estou aqui. Por isso estamos aqui. Para falar a esta geração que nem tudo está perdido. Existe um Deus, o único Deus, que tem soluções e salvação para aqueles que se inclinarem para Ele.

Nossas palavras, vindas de Deus, não voltarão vazias. Alguém lerá. Alguém será tocado por elas. Este é o meu desejo. Esta é a minha oração.